terça-feira, 21 de abril de 2009

O espectaculo de 19 de abril nos media

Ver nos "links" abaixo o rescaldo do evento através do olhar da comunicação social...
http://jpn.icicom.up.pt/2009/04/20/video_fado_de_coimbra_traz_saudade_a_casa_da_musica.html http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1205592
http://www.indiscutivel.com/noticia?id=219245&th=1
http://www.portaldofado.net/index.php?option=com_content&task=view&id=1294&Itemid=67
http://www.canalup.tv/?menu=vp&id_video=1666#default

REVOLUÇÃO EM MARCHA

Apesar dos problemas de bilheteira, aos quais a organização é completamente alheia ao contrario do que foi ventilado, mas assumindo um sincero e humilde pedido de desculpas, tivemos conforme estávamos à espera um espectáculo sem paralelo.
Um poema em movimento, uma trova em mutação pelas diversas roupagens musicais que nos foram presenteadas pelos diversos grupos desta Mui nobre Academia.
Fica aqui uma palavra publica de Agradecimento e Reconhecimento ao grupos que forma os pilares deste evento memorável. Fica aqui também uma palavra especial pela sua compreensão pelos problemas que foram surgindo, desviando a nossa atenção deles.
No meu caso particular queria realçar a presença duma audiência exemplar em diversidade e postura. Fico orgulhoso de poder servir tão nobre espectadores e tentar proporcionar momentos inolvidáveis, na medida que me nos)é possível. Penso que estas palavra são extensíveis a todos os membros da equipa de trabalho.
Aos nossos convidados um muito obrigado pela compreensão.
Fica aqui a intenção de repetir o proporcionar de momentos inesquecíveis e de pura emoção, tais como os de 19 de Abril de 2009, 40 anos depois do inincio duma revolução deu-se início a uma nova revolução...

Victor Serralva

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fez-se história na casa da música do porto.
O primeiro capítulo de uma antologia do fado de coimbra.

Ainda é muito cedo para reflectir sobre o evento e não esquecer nenhuma palavra que ilustre todos os meus sentimentos, a minha satisfação e agradecimento a todos.

No entanto e por momentos, um profundo agradecimento e felicitações pela fantástica prestação de todos os grupos em palco.

À organização, colegas e respectivos departamentos, técnicos e assistentes que discretamente me ajudaram a levantar tão grande produção, mil palavras de apreço. Aos apresentadores, parceiros e amigos. Um agradecimento a toda a equipa que realizou e ajudou a produzir este evento, com particular atenção aos maestros Paulo Nunes e António Sérgio e ao meu amigo Victor Serralva, director e companheiro.

Foi um enorme prazer produzir e coordenar e um orgulho em ver a entrega de todos não correspondida condignamente por mim.
A todas as Personalidades, Instituições e Entidades presentes, em nome do projecto, um agradecimento especial.

Ao Dr. Almeida Santos, um agradecimento especial pelas palavras que nos dirigiu.

Por fim e para já, um humilde agradecimento ao meu caríssimo DUX Veteranorum, Américo Martins, esperando ter correspondido ás suas orientações e ambições em desenvolver tão nobre projecto, a ele devido, por ele dinamizado, e para ele construído.

Ainda será cedo para conclusões, mas uma é já sentimento adquirido...

A revolução do algodão que em tertúlia sentimos necessidade de instigar em prol da educação, da formação, da tradição e dos valores.. Já começou...
...e espera por mais adeptos para a continuidade da mesma.

O departamento de produção:
Nuno Oliveira Montalto

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Espectáculo na Casa da Música 19 de Abril, 21h30

Os bilhetes já se encontram practicamente esgotados!
Estamos certos que será um sucesso e uma explosão de sentimentos dispares, uma catadupa de emoções, um turbilhão de vivências condensadas num momento único de paixão e juventude de espírito condensadas num estilo musical: O Fado de Coimbra.
A todos os que participam, apoiam e facilitam este empreendimento, o meu, nosso agradecimanto e reconhecimento. A todos os restantes, aqui fica a promessa que este é o pontapé de saída e que estámos certos que este momento histórico terá sequelas.

EFE-ERREÁ!!

Victor Serralva

quinta-feira, 9 de abril de 2009

terça-feira, 31 de março de 2009

terça-feira, 17 de março de 2009

Embaixadores do Projecto

Professor Doutor Francisco Carvalho Guerra

NOME:
Francisco José Amorim de Carvalho Guerra

FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA:
Bacharelato em Farmácia em 1954 - Universidade de Lisboa
Licenciatura em Química Farmacêutica em 1956 - Universidade do Porto
Doutoramento em Bioquímica 1964 - Universidade do Porto
Professor Agregado em 1970 - Universidade do Porto
Concurso para Professor Catedrático em Bioquímica em 1971 - Universidade do Porto

POSIÇÕES OCUPADAS:

• Junho 1958 - Agosto de 1960. "Fellow" em Farmacologia - Washington University, School of Medicine St. Louis, Mo. USA • Desde 1962 a 1964 - Presidente do secretariado dos Cursos de Cristandade no Porto • De Setembro 1964 a Julho 1965 - Curso de Pós Graduação Em "Steroid Training Program of Worcester Foundation for Experimental Biology" - Shrewsbury, Mass. USA • De 1965 a 1975 - Director do Centro de Estudos de Bioquímica do Instituto de Alta Cultura (Universidade do Porto) • Em 1973 - É eleito Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos • Desde 1975 a 1995 - Secretário Geral do Centro de Citologia Experimental da Universidade do Porto • De 1968 a 1975 - Delegado Nacional Adjunto para o Comité Científico da NATO • De 1970 a 1975 - Delegado Nacional para o Comité Desafios da Sociedade Moderna, NATO • De 1973 a 1978 - Membro do Painel dos Projectos de Investigação, da NATO e seu Presidente de 1977 a 1978 • Desde 1973 - Membro da New York Academy of Sciences • De 1976 a 78; de 85 a 88 e de 89 a 91 - Presidente da Sociedade Portuguesa de Bioquímica• De 1977 a 1978 - Membro do "Panel of Experts on the Interdisciplinary Programme of Human Implicatior Scientific Advance" (UNESCO)• Desde 1977 - Membro da Academia de Ciências de Lisboa • De 1978 a 1985 - Delegado do Reitor da Universidade Católica, Centro Regional do Porto• Desde 1985 - Presidente da Comissão Administrativa do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa• De 1985 a Junho de 1991 - Vice-Reitor da Universidade do Porto • Em 1985 - Condecorado com a comenda de "Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública" por Sua Excelência o Senhor Presidente da República Doutor Mário Soares • Em 1986 - Delegado Nacional do Comité de Biotecnologia da CEE - DG-XII • Em 1986 - Membro do Conselho Científico das Ciências do Instituto Nacional deInvestigação Cientifica • Em 1986 - Membro do Conselho Consultivo da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica • Desde 1986 a 2002 - Membro do Senado da Universidade do Minho • Em 1987 - Membro do grupo de trabalho do Grupo Dinamizador de Biotecnologia da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica • Em 1988 - Condecorado com "A Ordem de Palma Académica" pelo Governo Francês • Em 1988 - Coordenador Nacional do Progama de Biotecnologia da Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica • Desde 1988 a 1998 - Secretário Geral dos "Advanced Interdisciplinary Workshopsin Biology" que se realizaram no Centro de Citologia Experimental do JNIC • Em 1989 - Eleito Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Direcção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos • Em 1990 - Eleito Presidente da ACTD - Associação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento (sede em Lisboa).• Desde 1990 - Nomeado por Sua Excelência o Senhor Primeiro Ministro, Presidente do Conselho para a Cooperação Ensino Superior Empresa - CESE, até 2002 • Desde 1991 a 95 - Nomeado para o Grupo Estratégico do PRODEP (Programa de Desenvolvimento Educativo por Portugal) • Em 1991 - Representante eleito pelos 12 paises da CEE do "Monitoring Unit of LAB (Latic Acid Bacillus) • 1991 - Nomeado Representante Nacional junto do Comité de Ciência e Tecnologiada OCDE. • Em 1991 - Membro do Conselho Consultivo para a Ciência e Tecnologia da AIP • Desde 1991 - Presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa • Desde 1992 - Delegado Nacional ao Comité de Política Científica e Tecnológica da OCDE • Em 1992 - Vogal do Conselho Pedagógico do Instituto de Defesa Nacional • Em 1992 - Administrador não executivo da Televisão Independente (TVI) • Em 1992 - Nomeado Vice-Presidente da ACTD (Associação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento) • Em 1993 - Vice Presidente da Assembleia Geral da Misericórdia do Porto • Em 1993 - Delegado Nacional do Comité de Biotecnologia da CEE • Em 1993 a 1997 - Administrador não executivo da sociedade dos Vinhos Borges & Irmão • Em 1994 - Grupo de Trabalho Ad Doc do CREST • Desde 1994 a 2001 - Eleito Presidente do Conselho Científico da Fac. de Farmácia do Porto • Desde 1994 até 2001 - Membro do Senado da Universidade do Porto • Em 1995 - É nomeado Presidente da Fundação Portugal-África • Em 1995 - No "Dia de Portugal" é condecorado por Sua Excelência o Senhor Presidente da República Doutor Jorge Sampaio com a Grã Cruz da Ordem Militar de Cristo • Em 1995 - Convidado para membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra • Em 1996 - Membro do Conselho Empresarial para o Ensino e Formação Profissional • 1997 - Presidente da Associação das Universidades da Região Norte • Em 1998 - Passa a Vice-Presidente da Fundação Portugal-Africa, agora presidida pelo Senhor Presidente Doutor Mário Soares • Desde 1999 - É eleito Presidente da Sociedade de Ciências Farmacêuticas • Em Fevereiro de 1999 - Recebe Medalha de Prata da Universidade do Minho • Membro da Comissão Arbitral da Fundação para a Ciência e Tecnologia • Desde Junho de 2001 - Presidente eleito da Forestis - Associação Florestal de Portugal • Fevereiro de 2002 - Doutoramento Honoris Causa, em Ciências da Saúde, pela Universidade do Minho • Em 2003 é condecorado por Sua Santidade o Papa João Paulo II, com a Comenda de S. Gregório Magno.

Apresentou mais de 70 comunicações científicas em Conferências Nacionais e Internacionais e foi co-autor de mais de 80 artigos científicos publicados em revistas nacionais ou internacionais da área de bioquímica tendo ainda proferido duas dezenas de seminários em várias Universidades estrangeiras, nomeadamente na Universidade da Califórnia, Universidade de Washington, Universidade de Estocolmo, Universidade de Paris, Universidade de Nice, Universidade de Pamplona, Universidade Autónoma da Madeira, Universidade de Estocolmo, etc. Organizou vários Congressos Nacionais e Internacionais de Bioquímica, bem como vários cursos de verão patrocinados pela NATO.

Dr. António de Almeida Santos

NOME:
António de Almeida Santos
POSIÇÕES QUE OCUPA:
Jurista
Membro do Conselho de Estado desde 1985

POSIÇÕES OCUPADAS:
Presidente da Assembleia da República nas VII e VIII Legislaturas
Deputado nas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX Legislaturas
Ministro da Coordenação Interterritorial no 1.º, 2.º, 3.º e 4.º Governos Provisórios
Ministro da Comunicação Social no 6.º Governo Provisório
Ministro da Justiça no 1.º Governo Constitucional
Ministro Adjunto do Primeiro Ministro no 2.º Governo Constitucional
Ministro de Estado e Assuntos Parlamentares no 6.º Governo Constitucional
Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Presidente do Partido Socialista
Advogado

Obras Publicadas
"COIMBRA EM AFRICA"
"ENSAIO SOBRE O DIREITO DE AUTOR"
"RA NO PANTANO"
"PELA SANTA LIBERDADE"
"JA AGORA..."
"CORPO DE DELITO"
"QUINZE MESES AO SERVIÇO DA DESCOLONIZAÇAO"
"TEXTOS POLITICOS"
"COM IRONIA E SUMO DE LIMAO"
"VIRTUOSA SABEDORIA"
"TEORIA DA INPREVISAO"


Professor Doutor Armando Luís de Carvalho Homem

NOME:
Armando Luís Gomes de Carvalho Homem

FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA:
- Frequência da Faculdade de Direito da U. Coimbra (1967/68) e aprovação na disciplina de Direito Constitucional. - Bacharel (1971). Licenciado (1974) e Agregado (1994) em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). - Doutor em Letras/História da Idade Média pela UP (1985).


POSIÇÕES OCUPADAS:

- Docente de História Medieval da FLUP (1973 ss.), sucessivamente como monitor (1973-1974), assistente eventual (1974-1976), assistente (1976-1985), professor auxiliar além do quadro (1985-1990), professor associado de nomeação provisória (1990-1995) e definitiva (1995-1998) e professor catedrático de nomeação definitiva (1998 ss.). - Ex-professor convidado da Universidade Autónoma de Lisboa "Luís de Camões" [UAL] / Departamento de História e área de Ciências da Informação e da Documentação (1989-2005). Director do Departamento de História (1991-1993) e do Departamento de Ciências Humanas (1993-1999) desta Universidade. - Centro de História da UP/INIC [Linha de Acção n.º 1: História Medieval] (1976-1997); Associação Portuguesa de História Económica e Social (1980 ss.); Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais (1985 ss.); Instituto de Documentação Histórica da FLUP (1985 ss.); Associação dos Professores de História (1986 ss.); «Corpo Directivo» da 1.ª série da Revista de História Económica e Social (1988-1991) e comissão promotora da 2.ª série (2000 ss.), Director (1994-1999) e Secretário da Redaccção (1999-2005) da Revista Anais da UAL / série História; Commission Internationale de Diplomatique (1990 ss.); Centro de Investigação Histórica - FLUP* (2003 ss., com funções de coordenador 2003-2006); Instituto de História do Direito e do Pensamento Político (2004 ss.). (* Unidade de I&D 746 da FCT)


ALGUNS TRABALHOS PUBLICADOS

1 - «État (L') portugais et ses serviteurs (1320-1433)», Journal des Savants (1987, juillet-décembre), pp. 181-203.
2 - Conselho Real ou Conselheiros do Rei ? A propósito dos 'Privados' de D. João I, dactil., Porto, 1985, 57 + 42 pp. (trabalho para a prova complementar de doutoramento). Publ.: Revista da Faculdade de Letras [UP]. História, II sér., IV (1987), pp. 9-68 (Separata, Porto, 1987).
3 - Portugal nos Finais da Idade Média: Estado, Instituições, Sociedade Política, Lisboa, Horizonte, 1990, 280 pp. (recolha de artigos).
4 - Desembargo (O) Régio (1320-1433), 2 vols., dactil., Porto, 1985 (dissert. de doutoramento/ UP). Publ.: Porto, INIC/CHUP, 1990, 636 pp.
5 - «Percursos na burocracia régia (séculos XIII-XV)», in Memória (A) da Nação [Actas do Colóquio], ed. Francisco BETHENCOURT e Diogo Ramada CURTO, Lisboa, Sá da Costa, 1991, pp. 403-423 (em col. c/ Luís Miguel DUARTE e Eugénia Pereira da MOTA).
6 - «Origines et évolution du registre de la chancellerie royale portugaise (XIIIe-XVe siècles)», Revista da Faculdade de Letras [UP]. História, II sér., XII (1995), pp. 47-76 (Separata, Porto, 1996, 32 pp.) [em col. c/ Maria Helena da Cruz COELHO].
7. Organismos académicos a que pertenceu ou pertence
1) Orfeão Universitário do Porto (OUP, 1968-1970 e 1971-1973).
2) Coral de Letras da UP (CLUP, 1970-1971).
3) Associação dos Antigos Orfeonistas da Universidade do Porto (AAOUP, 1973 ss.).
8. Discografia
1) Guitarra Portuguesa. Raízes de Coimbra, de Octávio SÉRGIO, execução de viola de acompanhamento em todos os temas e da 2.ª guitarra em 3 deles, Porto, ORFEO/Arnaldo Trindade, 1981. Reed. parcialmente no duplo CD Serenata Monumental, coord. José NIZA, Lisboa, MOVIEPLAY, 2003.

sábado, 14 de março de 2009

Contexto do Fado de Coimbra no Porto

Conotado com a Academia de Coimbra, tendo esta sido de facto o espaço e tempo onde surgiu o fado de Coimbra, este estilo musical não é mmais do que uma transmutação de vários tipos de musica cuja “alma mater” varia desde as sonoridades mais populares às mais eruditas.
Dado o percurso curricular de diversos cursos passarem pela cidade do Porto, essencialmente no final dos mesmos, por exemplo os cursos de engenharia e de farmácia, verificou-se uma migração das diversas tradições estudantis. Nessa amálgama de costumes inclui-se a música de matriz coimbrã, expressão usada pelo Dr. Luiz Goes, que se deu a conhecer ao mundo como Fado de Coimbra. Essa música que transpõe as origens dos diversos estuantes para um local, cujo sentimento mor é a saudade, vai sobreviver ao longo dos tempos numa penumbra marginal ao resto da sociedade, passando a ser um estilo musical quase específico do micro cosmos universitário.
É nos anos sessenta do século passado que a música de pendor intervencionista invade o universo do Fado de Coimbra e transforma esta manifestação musical peculiar, num meio de contestação privilegiado. Durante o período de proibição de eventos estudantis, luto académico, as serenatas deixaram de se fazer e houve um período de letargia em que se deixaram de fazer qualquer “manifestação estudantil” de pendor cultural.
É já após a queda do antigo regime e no final da década de setenta, que surge no Porto, devido essencialmente às particularidades dos diversos cursos que levaram os alunos que estando a realizar no Porto o final do curso e trazendo as vivências de Coimbra. Criou-se então um movimento com sede na Cidade do Porto, que reiniciou todo um conjunto de tradições adormecidas entre elas as serenatas.
Sabemos da introdução da guitarra pelo porto através do comércio do Vinho do Porto e por intermédio dos ingleses. Curioso seria referir a existência nos anos 40 do século passado de uma afinação própria da guitarra criada e utilizada no Porto, que se deixou de utilizar e se perdeu nas brumas da memória. Tendo em conta todos estes factos na deixa de fazer sentido realizar-se este conjunto de iniciativas na Cidade do Porto. Não querendo subtrair ou minimizar qualquer contributo ou origem da “música de matriz coimbrã”, ao fazê-lo estaríamos a reduzir um património intemporal e nacional a uma mera manifestação cultural de âmbito local. É com a ambição digna da responsabilidade que este marco cultural encerra que é realizado no Porto que contribuiu de forma inequívoca para a sua preservação.

Victor Serralva

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Locais previstos para acções promocionais


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Do Choupal até à Lapa - Zeca Afonso

É preciso acreditar - Luiz Goes

Grupos participantes


Orfeão Universitário do Porto


Historial do Grupo

Nova imagem O Orfeão Universitário do Porto foi fundado em 6 de Março de 1912, cerca de um ano após a criação da Universidade do Porto, por um grupo de Estudantes entusiastas, conscientes da necessidade de completar a acção formativa que deve ter uma Universidade. Nos anos 40 o Orfeão passa a contar com outros momentos no espectáculo, dedicados a diversos entreactos, fado, tangos e rábulas humorísticas. Interessante notar que, pela primeira vez, as raparigas universitárias envergaram o actual traje académico, posteriormente adoptado noutras Universidades. Entretanto surge também o Grupo de Bailados Regionais, dedicando o Orfeão, a partir dessa data, o maior interesse à divulgação do folclore nacional.

Desde Janeiro do ano de 2006 é ocupado pelo Maestro António Sérgio Ferreira. Mais tarde, para além dos grupos regionais, surgem os grupos de cantares populares, que vieram enriquecer a vertente cultural do espectáculo e do próprio OUP_antigoOUP, que ao longo dos anos foi acumulando um valioso espólio em trajes regionais - alguns Únicos no nosso país (caso dos trajes dos Pauliteiros). Desde então o OUP realiza regularmente recolhas etnográficas junto às diversas regiões do nosso país com o intuito de melhorar e aprofundar o repertório e a qualidade de cada grupo.Nos dias que correm o OUP é constituído por cerca de 200 estudantes das várias faculdades da Universidade do Porto, que trabalham activamente nos 14 grupos que o constituem e se aglomeram sob três grandes vertentes: a Coral, a Etnográfica e a Académica.

Grupo de Cantares de Maçadeiras do Orfeão Universitário do Porto (GCMOUP)


Grupo de Cantares Femininos que, envergando trajes regionais portugueses interpreta polifonia tradicional das regiões das Beiras, Douro, Trás-os-Montes e Minho. No ano 2007 realizou-se pela primeira vez o Encontro de Cantares Femininos, aqui na cidade do Porto.



Grupo de Fados da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (GFFDUP)


Historial do Grupo
O gosto pelo Fado Académico na Faculdade de Direito da Universidade do Porto concretizou-se no ano de1998, com a realização de algumas serenatas que tiveram como público as donzelas da Faculdade (e não só), e ainda demonstrações para ilustres personalidades, destacando-se a pessoa do Magnífico Reitor cessionário, Prof. Dr. Alberto Amaral. Assim, em 1999 efectuou a primeira serenata do caloiro da F.D.U.P., passando, desde essa,
data a assegurar em nome próprio tal actividade praxística na Faculdade. Em inícios de Novembro de 2002, o Grupo entrou em estúdio a fim de gravar o seu primeiro álbum, intitulado “Lágrimas Encordoadas”. Com o decorrer dos anos, o Grupo actuou em inúmeras serenatas e espectáculos de beneficiência, bem como reiterou a sua presença nas serenatas do caloiro do ISMAI, da Faculdade de Medicina da UP, Faculdade de Letras da UP e Faculdade de Farmácia da UP, bem como nas mui dignas “Grande Noites deFado Académico” organizado pelo ISEP.

Repertório
Instrumentais
Maio de 78; Turbilhão (original GFFDUP); Divertimento; Variações Sobre o Mondego; Variações em Lá Menor nº 1 de João Bagão; Canto do Rio; Verdes Anos
Baladas
Balada do V Ano Jurídico de 1989; Balada de Direito 2001 (original GFDUP); Balada de Despedida de Ciências de 1995
Fados, Cantigas e Canções
Guitarras do Meu País; O Meu Desejo; E Alegre Se Fez Triste; Feiticeira; Fado dos Olhos Claros; Verdes Anos (versão cantada); Santa (original GFFDUP); Olhos Teus (original GFFDUP); Samaritana; Para Que Quero Eu Olhos (popular alentejana); Fado da Confissão; Balada de Florêncio; É Preciso Acreditar; Cantiga Para os que Partem; Última Luz; Tenho Barcos, Tenho Remos; Fado das Andorinhas; Canto de Embalar (versão cantada)


Grupo de Fados da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (GFFLUP) - LITERATUS

Historial do Grupo

O Grupo de Fados da Faculdade de Letras – LITERATUS, nasce em 2004 pelas mãos de três estudantes Miguel Pereira, António Corte-Real e Ivo Monteiro.
Faz a sua apresentação logo nesse mesmo ano na Serenata de Recepção ao Caloiro da Faculdade de Letras conjuntamente com o Grupo de Fados e Guitarradas da Universidade Católica do Porto.
No ano de 2006 sofre uma reformulação profunda cuja convenciona a entrada de novos elementos, realização de estatutos e regulamento interno do grupo, discussão de repertório e dimensões do fado académico a abordar.
Ao longo deste tempo, tem sido solicitado por variadíssimas instituições a participar em eventos não só de índole académica mas também de carácter social e sempre com os respectivos desígnios, o de enaltecer, o de celebrar, o de promover, o de honrar, o de amar o fado de todos os estudantes.



Repertório

Pomba Branca; Canção de Embalar; Balada do Outono; Feiticeira; Trova do Vento que Passa; Meu Desejo; Grito (instrumental-original); Verdes Anos (instrumental); Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89; Balada ao Douro (original); Fado da Despedida; Fado Hilário; Estrelinha do Norte.







Grupo de Fados da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto - (GFFMUP)

Historial do Grupo

Fundado no ano de 1992 e permanecendo em actividade ininterrupta até aos dias de hoje, o Grupo de Fados de Medicina do Porto apresenta-se com o intuito primordial de divulgar e engrandecer a Canção de Coimbra, dando assim voz ao mais puro o academismo estudantil português.

Fruto do anseio (e, talvez, devaneio) de alguns membros da Tuna de Medicina do Porto de então (1992), nasceu o Grupo de Fados de Medicina do Porto, cumprindo o seu destino no seio Faculdade de Medicina e, de um modo mais lato, na própria Academia do Porto.
Foram muitos os elementos que fizeram parte do Grupo de Fados de Medicina do Porto, lógica e cronologicamente dividido em formações: desde a 1ª, dos "velhinhos" tunos, passando pela 2ª e 3ªformações, cujo trajecto culminou na gravação do primeiro trabalho discográfico do Grupo (“SERENATA”), até à 4ª formação (nascida em 2005), aquela que terá dado ao Grupo de Fados de Medicina do Porto a sua época de maior expressão e expansão, aquém e além fronteiras. Por fim, temos a 5ª formação que, embalada pelos membros da formação que a antecede, começa a dar os primeiros passos, curtos, mas determinados!
Da Sé do Porto à Casa da Música, das Monumentais Serenatas às Grandes Noites de Fado Académico, o percurso do Grupo de Fados de Medicina do Porto pauta-se por momentos de exaltação incondicional da canção de matriz coimbrã, não só em actuações, mas também por registos eternizados em CD. São dois os trabalhos discográficos registados até à data pelo Grupo de Fados de Medicina do Porto: "Serenata", editado em 2004 pela 3ª formação, e o mais recente "Coimbra num Porto de abrigo", editado em 2007 pela 4ª formação.
Nem só por Terras Lusas se desenvolve a actividade do nosso Grupo. Uma parte muito importante da nossa realidade artística passa pelas comunidades portuguesas no estrangeiro, onde a Canção de Coimbra é particularmente apreciada. Foram muitas as viagens do Grupo a vários locais do mundo, protagonizadas sobretudo pela 4ª formação: Sul de França - 2005 e 2006; Estados Unidos da América – Nova Iorque, Paris, Açores, Rússia, Finlândia, Suiça e Itália - 2007; Frankfurt e Luxemburgo - 2008. Se o Fado e o amor pela Canção de Coimbra assim o permitirem, a estes locais, a estes locais juntar-se-ão muitos outros, tendo sempre o objectivo primário de transmitir o sentimento estudantil português.

Na senda de todos os feitos do passado, é com redobrada alegria que os actuais e antigos elementos do Grupo de Fados de Medicina do Porto vêem o futuro assegurado nos primeiros passos de uma nova geração de estudantes que darão a sua alma em prol da vitalidade e longevidade do Grupo, no seio da Faculdade de Medicina, na Academia do Porto, em Portugal e além fronteiras.



Grupo de Danças do Minho do Orfeão Universitário do Porto (GDMOUP)

dancas minhoNo Minho as gentes e a terra confundem-se numa harmonia profunda. A voz aguda e fresca da cantadeira acompanha com a mesma vivacidade quer os camponeses nos seus trabalhos agrícolas, quer os dançadores nas festas populares, muito numerosas nesta região Os "Viras", as "Chulas", os "Malhões" são as principais danças do Minho, onde os movimentos são sacudidos mas ligeiros e os passos rápidos mas nunca apressados.



Grupo de Fados da Universidade Católica Portuguesa

Historial do Grupo

O Grupo de Fados e Guitarradas iniciou a sua actividade em 1996 quando um grupo de amigos se juntou com um objectivo comum: o gosto pelo Fado. A ideia de fundar este grupo teve a sua base na tradição criada pelo Grupo de Fados de Direito da Universidade Católica Portuguesa - Porto, criado em 1992 e que ainda hoje existe, como Grupo de Fados de antigos alunos de Direito da Univ. Católica no Porto. Querendo dar continuidade ao trabalho começado por este grupo, o Grupo de Fados e Guitarradas surge como uma junção do útil ao agradável: por um lado, não deixar morrer tão nobre tradição, por outro, a oportunidade de um grupo de amigos dar asas ao profundamente enraizado espírito académico existente na nossa Universidade. O Grupo procura mostrar uma outra face das imensas possibilidades proporcionadas por esta música tão tipicamente portuguesa, que até sem ser cantada deixa transparecer sentimentos tão nossos com são a saudade, os amores e toda a garra com que o nosso povo sente e vive a vida. O Grupo de Fados e Guitarradas canta exclusivamente Fado de Coimbra. Pretende mostrar, no entanto, que o Fado não é de Coimbra, mas sim dos estudantes, onde quer eles se encontrem. O Grupo procura assegurar a sua continuidade, tendo para o efeito admitido novos membros. O principal critério de selecção é, e será sempre, o gostar de viver o Fado.

Repertório

Ondas; Minho encantador; Açoreano; Sé Velha; Feiticeira; Inquietação; Sugestão; Meu desejo; Lá longe; Romagem à lapa; Menina dos olhos tristes; Verdes anos; Fado dos beijos; António marinheiro; Fado ao meu amor; Homem só; Meu irmão; Porto Santo; No calvário; Vultos; Balada ao mar; Maio de 78; Aleixo; Alta noite na Sé Velha; Fado dos olhos claros; Lá menor de Bagão; Andorinhas; 5º ano jurídico; Balada de Coimbra; A carta; À meia noite ao luar; O cruxificado; Lágrimas; Movimento perpétuo assiciativista; Vagabundo; Cântico ao pescador; Balada do pescador.




Grupo de Fados da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (GFFEUP)

Historial do Grupo

O Grupo de Fados da FEUP nasceu a 18 de Outubro de 1988, tendo feito a sua primeira apresentação perante o público, a 15 de Abril de 1989, em S. Miguel de Paredes, e consagrando a sua formação na Monumental Serenata da Queima das Fitas desse mesmo ano.
Por iniciativa dos seus fundadores, pelo amor à música e fundamentalmente pelo gosto de uma boa tertúlia, este grupo tem trilhado um longo caminho, tendo encontrado na profunda amizade que o une, a razão de toda a sua existência. Seguiram-se já três gerações, dando continuidade e mantendo vivo o espírito e o sentimento existente.
O género musical que adopta, que até finais da década de oitenta permanecera quase um exclusivo da secular Academia Coimbrã, ganhou maior projecção a par do ressurgimento e do crescente interesse pelas tradições académicas na cidade do Porto.
O âmbito nacional de que este estilo se recobre agora é materializado em alguns temas originais do grupo, que ora respeitando os cânones de composição tradicionais, ora inovando e impondo novas abordagens, integram o imaginário e as vivências académicas dos estudantes da Universidade do Porto.
Procurando a divulgação deste género musical, dos sentimentos e vivências inerentes, o grupo promove a sua cultura e identidade com diversas actuações e participações em actividades e festivais no país e no estrangeiro, tendo editado em 1999 e em 2008 trabalhos discográficos de reconhecido mérito artístico, como atestam os testemunhos do Director da FEUP, do Reitor da UP, e do Presidente da Câmara Municipal do Porto.

Repertório

À Meia-Noite ao Luar; Canção das Lágrimas; Samaritana; O Meu Menino; Elegia; Estrelinha do Norte; Ondas do Mar; Canção da Despedida; Balada do Rei Vadio; Traz Outro Amigo Também; Trova do Vento que Passa; Pensamento; Capa Negra, Rosa Negra; Canção Pagã; Balada da Despedida do 5º ano Jurídico 88/89; É Preciso Acreditar; Os Vampiros; Variações em Lá Menor; Valsa Triste; Variações em Lá Menor; Despertar; Mozart; Variações sobre o Mondego; Dança Palaciana; Maio de 78; Variações em Ré Menor; Balada de Coimbra; Canção Verdes Anos.



Grupo de Fados do Orfeão Universitário do Porto (GFOUP)


DSC02898Este Grupo ressurgiu nos anos oitenta, fruto da necessidade da existência de um grupo de Fado Académico na Universidade do Porto, já que, na Serenata Monumental da Queima das fitas, actuavam grupos de Fado constituídos por antigos estudantes de Coimbra. Desta forma, o Grupo de Fado da Universidade do Porto é o mais antigo desta cidade, mostrando uma vez mais a atitude pioneira sempre revelada pelos elementos do Orfeão Universitário do Porto.

Este grupo, cujo repertório contém vários temas célebres do Fado fadoacademico4 Académico, tais como “Fado Hilário” ou “Samaritana”, tem tido sempre uma grande preocupação em interpretá-los o mais fielmente possível, de acordo com as suas versões originais.


Por outro lado, o Fado exprime-se também através de temas exclusivamente instrumentais, denominados variações, onde sobressai esse instrumento unicamente português, a Guitarra Portuguesa, cuja divulgação muito se deve a Carlos Paredes, seu pai e seu avô, Gonçalo e Artur Paredes.


O Grupo de Fado da Universidade do Porto interpreta, durante a sua actuação, algumas variações dos autores atrás referidos e de outros grandes guitarristas portugueses, bem como originais do grupo que surgiram da necessidade deste se afirmar na sua forma de sentir o Fado.


Grupo de Fados do Instituto Superior de Engenharia do Porto - Instituto Politécnico do Porto (GFISEP-IPP)

Historial do Grupo

O Grupo de Fados do ISEP nasceu nos finais de 1990 e apresentou-se à Academia no Sarau da Queima das Fitas do Porto de 1991 no Teatro Rivoli. Assim se iniciou a actividade de um novo grupo Académico com dois cantores, duas guitarras portuguesas e duas violas.

Uma nova formação surgiu entretanto com objectivos mais ambiciosos e definidos, baseados no prazer comum do romantismo que uma serenata de Fado traz associada. Com esta formação vivemos a evolução de tocadores e intérpretes e aquilo que consideramos mais importante – temas de Fado para a Academia do Porto. É nesta procura de uma nova sonoridade e novos caminhos que surge o tema “Adeus Saudade” – Balada de Despedida do ISEP 97, apresentada na Monumental Serenata da Queima das Fitas do Porto e que em Dezembro de 1998 daria nome ao 1º registo do Grupo. Desde então sucederam-se novas formações com os mesmos objectivos e filosofia, contando actualmente com vários temas originais, dedicados às referências e influências da nossa vida académica. Foi neste espírito inovador e de procura de novos rumos para o Fado Académico que surgia no Porto, que o Grupo de Grupo_de_Fados_do_ISEPFados do ISEP, conjuntamente com a sua Associação de Estudantes, idealizou e concretizou a “I Grande Noite de Fado Académico do ISEP”, numa iniciativa inédita que juntou academias e gerações do sempre amado Fado de Coimbra.


A Grande Noite do Fado Académico repete-se anualmente até à presente data sem qualquer fim lucrativo.

O Grupo de Fados viveu anos de juventude e de pequenos grandes momentos, tal o significado que sempre demos a cada um deles.

No entanto, pela carga emotiva e até institucional que carrega, destacamos: a Monumental Serenata da Queima das Fitas do Porto 1997, (1º e único grupo na história do Politécnico do Porto); as Monumentais Serenatas da Queima das Fitas do Porto 1999, 2001 a 2006, 2008; participação e organização das 10 edições da Grande Noite do Fado Académico; a edição de 3 registos discográficos, “Adeus Saudade”, “Porto, Memórias e Fado” e “Passos Vividos”; Digressões aos E.U.A. em 1992 e 2001, à Suíça/Itália e Marrocos em 2002, Espanha em 2007 e 2008, Madeira em 2008.



Repertório

Adeus Saudade, Adeus Adeus, Balada de Despedida do ISEP 2006, Balada por Ti, Fados das Fitas, Descoberta, Os Dois Amigos, Feiticeira, Cantar de Emigração, As Minhas Asas, Fado Menina e Moça, Trova do Vento que Passa, Trova do Amor Lusíada, Capa Negra Rosa Negra, Fado das Andorinhas, A Carta, Solitário, O Meu Menino é de Oiro, Senhora do Almortão, Canção Verdes Anos, Variações em Sol Maior (Artur Paredes), Variações em Lá Maior (José Amaral), António Marinheiro, Canto do Rio.


Temas Originais
Adeus Saudade, Adeus Adeus, Balada de Despedida do ISEP 2006, Balada por Ti, Fado das Fitas, Fado da Partida, Descoberta, Os Pássaros Já não Voam (instrumental), Passos Vividos, Ode ao Vento, Menina Sorriso, Para a Manhã, Os Dois Amigos.




Grupo de Fados de Lisboa do Orfeão Universitário do Porto (GFLOUP)


DSC02882 O Fado, essa fatalidade do sentir, muitas vezes assumido de forma trágica e romântica, não é mais do que o destino Português feito canção. O “Fado de Lisboa”, fado na sua forma mais popular, é cantado por todo o nosso Portugal, tendo sido apresentado com notável sucesso por todas as partidas do mundo onde se tem deslocado com o OUP.



Este fado conta histórias simples, versando temas como o Amor, a Cidade, o Destino...


fado de lisboa

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Apresentação do projecto

Introdução

Após as experiencias anteriores como a Casa das Artes em Famalicão, logo se desenhou um novo projecto musical não menos pedagógico e de formação académica mas com um direcção e objectividade sublinhada e apadrinhada pelas instâncias ali presentes.
O Fado torna-se acima de tudo numa expressão cultural e de identidade de um povo, de uma alma. Talvez o seu significado “destino”, seja ele mesmo o objectivo de o praticar, de levar através das músicas e das letras escritas uma mensagem, uma encenação, um levar a uma poética descrição de sentimentos, de formas de expressão de um povo com determinadas características.

Por outro lado e no caso particular do Fado de Coimbra, porque este sempre se manteve na sua esfera académica, outrora reflexo e identidade da academia de Coimbra, mas logo representativa de uma larga academia nacional e estudantil, sem a veleidade de se tornar comercial, ou de ter a ambição de o ser para se mostrar.

Reservado à esfera daqueles que viveram uma vida académica e que mais tarde seguem a sua profissão, a sua área para a qual dedicaram anos de estudo, restou e ficou a vontade de se exprimir através da música, apenas o gosto e paixão por esta, pelas suas letras e por tudo que o Fado de Coimbra em si encerra.

A Academia de Coimbra teve por sua vez um papel preponderante em vários momentos no panorama nacional e musical. Nacional porque talvez a irreverência e contestação de uma população estudantil levou através da música o expressar e fazer valer a sua voz, recordando Adriano Correia de Oliveira ou Zeca Afonso, ou outros que deles e com eles marcaram momentos conturbados da vida nacional.
Musical porque sem dúvida marcaram, pela música, um estilo uma forma característica de fazer e reler músicas provenientes de várias origens ganhando contornos próprios e consequentes. Quando falamos de origens, estamos precisamente a introduzir ou relembrar algo por vezes esquecido ou que passa de uma forma subtil e que urge a nosso ver retomar e ressalvar. Ganhando contornos próprios porque hoje, não faz sentido balizar e definir o “Fado de Coimbra” apenas por um estilo musical próprio de uma academia. È acima de tudo um conjunto rico em sonoridades, em influencias e sub estilos que queremos com este projecto apresentar.

O Fado de Coimbra


Aquilo a que chamamos de “Fado de Coimbra”, expressão em tempos contestada por uma massa estudantil que queria apenas chamar até si o direito de a viver, substituída por “Fado Académico”, ou “Fado do Estudante”, ou ainda “Canção Coimbrã”, ou outras formas de o expressar, não é mais do que, por um lado dificuldade em balizar no “Fado” toda a sua expressão, com o estilo e características definidas, e por outro lado o facto que esta expressão (agora com menos contestação como menor é o animo, impulso ou animosidade da vida académica) criou em seu tempo uma disputa por direitos reservados à então gloriosa inquestionável e única Universidade de Coimbra, agora não mais do que a mais antiga, dada a proliferação de Escolas, de Faculdades e de Academias privadas que têm por si o mesmo objecto, o mesmo sentido, respeitando e transmitindo os mesmos valores que esta alma encerra.

Falar de Fado de Coimbra como força académica é hoje falar de todas as Universidades nacionais e mesmo internacionais se levassem à letra as influências da música espanhola e latina como “as tunas”, que assim e muito bem chamaram a si no meio académico o seu direito.

Vivendo na primeira pessoa toda esta conturbação mais recente, desde os anos 80, urge por um lado deixar um testemunho escrito e discográfico fidedigno de mais uma etapa, de mais uma fase, de mais uma identidade destes tempos e destas vivencias académicas.

Relembro que a dado momento se negou a palavra Coimbra na Academia do Porto, criaram-se temas a exaltar a Nossa Academia, procurou-se uma variante baladeira, mas ao mesmo tempo, vozes permaneceram com um respeito profundo pela sua origem e identidade.

Por um lado vozes como Dr. Luís Góis, apresentavam essa pequena variante, a quem chamaram e quiseram diferençar como “Canção Coimbrã”, ou aquilo a que chamávamos de “bíblia” com as gravações e compilações de António Portugal, António Brojo ou outros, numa perspectiva de recolher as mais profundas raízes e mais significativas características da música de Coimbra.
Por outro lado e numa luta por vezes pessoal e “dom Quixoteana", sempre defendi por um lado a evolução deste tipo musical, por outro, a defesa da verdadeira procura das origens a da evolução deste estilo ou variedade de estilos.

As conclusões formas claras:

Há sem duvida um estilo próprio na forma e na interpretação deste tipo musical, no trinar das cordas, no canto, na diversidade de interpretação, nos ritmos e nas métricas - “o Fado de Coimbra”. Há sem dúvida momentos definidos que marcaram a diferença e que levaram características próprias do fado e muito particularmente deste tipo de fado – por exemplo, a geração de 60 e 70.
A geração de Edmundo Bettencourt e António Menano ou mais tarde Zeca ou Adriano Correia de Oliveira, ou ainda mais tarde reconhecido pela sua variante e especifica forma de cantar e compor Dr. Luís Góis, ou porque não chamarmos a nós, um novo tempo, um novo marco, pela diferença ou apenas pela vontade de recolher e valorizar a história e a origem deste estilo musical.
Na geração dos anos 80, ressurgindo em todas as academias o fado que se julgava ou perdido ou encerrado numa única academia, ganhou uma nova dinâmica e projecção. Por isso podemos chamar até nós o tal direito de contribuir para esta história com um capítulo.

Se entendermos hoje com alguma distância a vontade dos “velhinhos” em manterem acordados os sentimentos por esta música, ou as escolas criadas de ensino para a guitarra ou a voz, ou até a possibilidade de a perpetuar com mais facilidade em registos discográficos, são fenómenos irreversíveis. Finalmente, levando este estilo a um nível para além do círculo universitário mas não menos perigoso porque facilmente deturpado e camuflado em sub-estilos ou tendências, esquecendo a verdadeira origem e carácter deste estilo musical.

Hoje, cantando com aqueles que viveram na primeira pessoa algumas gerações marcantes da vida académica, como Paulo Alão ou, conhecendo o meu amigo Dr. Luís Góis ou outros tantos e muitos que em histórias e conversas banais e circunstanciais, penso ser o tempo e ter a responsabilidade de convocar uma reunião magna musical e nesta, registar aquilo que pensamos ser realmente o reflexo, a imagem, a identidade de um estilo a que sem querer patentear, lhe chamaremos de Canção de Coimbra com toda a coragem e convicção, sem negar aquilo que é e sempre foi…
o “fado de Coimbra”.
A canção que vem do mais popular e do mais erudito e que conjuga em si o maior numero de variantes e sub-estilos sem por isso ter deixado a sua identidade própria.
Atrevo-me até a fazer vingar e chamar a nós os direitos que o Fado de Lisboa usurpou, desde a utilização da guitarra e da sonoridade muito própria da guitarra de Coimbra afinada a um tom abaixo, o braço mais comprido que solta as cordas numa melodia menos estridente, a forma de cantar mais simples e arrastada, ou o trinar das cordas mais lento, doce e meigo sem rebuscados barrocos, uma forma de cantar e interpretar menos fatídica e rebuscada que os novos artistas consagrados tem levado aos circuitos comerciais, e por fim, a dimensão desta música (o Fado de Lisboa) como identidade nacional mas que nós (os da música de Coimbra) gostamos dizer que também a nós se deve nas nuances encontradas no fado de Lisboa e que em muito vão buscar ao fado de Coimbra, ou melhor, à música coimbrã.
(nuno oliveira m, em memorias escritas. Coimbra no coração)

O projecto

O projecto preconiza uma viagem pelo Fado enquanto estilo de canção, pelas suas origens até a novas tendências de o cantar e ver eternizado, passando pelos vários momentos e gerações, pelas tendências e pela presença de Individualidades musicais que o marcaram e o identificaram.
A propósito de uma homenagem, o projecto ambicioso e com subtilezas pedagógicas, é algo mais alargado do que um simples espectáculo. Queremos ver materializado num registo discográfico o que tem sido e do que é a música de Coimbra no panorama nacional, cantada pelas gentes do Porto.

O evento

O evento esconde assim todo um conjunto de acções que possui três vertentes bem definidas:

Pela preparação dos grupos que irão intervir e variadíssimas acções, quer de rua quer de promoção do evento, levar a uma leitura e projecção do que é a canção de Coimbra. Cantando, tocando mas acima de tudo explicando e levando a viva voz a alma do projecto e por isso cumprindo os propósitos deste projecto, desta música e deste povo.

A homenagem a duas personalidades que contribuíram para a identidade que nos referimos, num concerto que se pretende memorável, deixando registo deste como um marco para a geração vindoura. O reconhecimento público destas duas personalidades, vem reforçar a ideia que, de facto, marcaram a identidade musical mas o mesmo tempo contribuíram para algo que extravasa a própria música e a própria academia de Coimbra. Estas duas personalidades, deixam registos e deixam a diferença e pela diferença, deixam e apontam uma corrente forte para o que venha depois.

Numa perspectiva pedagógica, por ultimo e principalmente, pelas variadas alterações ao nível quer social, quer académico, seja pela conjuntura nacional, seja pela adaptação ao tratado de Bolonha respectivamente, urge deixar um registo mas ao mesmo tempo criar estas actividades variadas ao longo do ano de 2009, resultando num acordar de valores, de dinamismo, usando a música para tal, em prejuízo do adormecimento e alienação que sentimos nos últimos anos na vida académica.

O Porto e sua identidade

A academia do porto tem tido um papel importante na continuidade e tem mesmo revelado um papel preponderante e de liderança, preservação e divulgação dum conjunto de tradições, muitas vezes mal entendidas, logo mal vistas. É desta posição de liderança e preocupação com um património único e parte duma identidade lusa vincada, que surge este projecto. Muito embora seja titulada com “Antologia do Fado de Coimbra”, não deixa de fazer sentido ser realizada no Porto, não saindo diminuído pela designação, mas engrandecido pelo seu desígnio de independência nacional tão propalado desde os primórdios da sua existência. É com vista a esta identidade forte e com o carácter que o Porto sempre soube mostrar que se propõe realizar este evento ímpar no cenário musical, cultural e histórico no país.

A homenagem


Um espectáculo em forma de homenagem a duas personagens que marcaram esta identidade e esta característica muito própria.

O Dr. luís Góis, marcou sem dúvida como compositor, como intérprete, como poeta, musicando letras que fugiam à quadratura de um tema clássico ou com a sua letra profunda, por vezes irónica, por vezes reflexo poético ou de identidade nacional.

O Dr. Camacho Veira, porque sendo um elemento fundamental para a academia do Porto é para nós uma verdadeira referência e uma constante presença e nos novos personagens da música Coimbra no Porto.

Recuando às raízes mais profundas do Fado podemos encontrar os dois elementos que definem este estilo, esta identidade: A Música e a Alma.

A Música é um meio sempre utilizado para expressar sentimentos, formas de estar, por vezes de revolta, por vezes de simples reflectir um estado de alma.
A Alma, porque em musicalidades como o fado ou a morna cabo-verdiana, ganha um sentido mais expressivo. A música quando interpretada, quando pausadamente ou com ritmos variados torna a letra mais entendível, mais valorizada, mais expressiva, por vezes até teatral.

A música popular como o folclore, os cantares alentejanos, uma balada, uma música de intervenção contra um regime vigente ou apenas um reflexo de um sentimento colectivo em que a música ganha força de expressão, ou ainda outras sonoridades, vem contar a história de um povo e resumir ou trazer a si toda esta complexa teia de influências e de inspirações na Canção de Coimbra.
“Muito se cantou e encantou nos portais das casas rústicas, nas eiras, a caminho das romarias, na monda dos trigais e na apanha da azeitona. Um leque tão diversificado de melodias que, de acordo com as recolhas feitas pelo ilustre conterrâneo Dr. Jaime Lopes Dias, podemos agrupá-las em quatro grupos: no primeiro, descantes, o que é cantado em coro acompanhado por instrumentos típicos da região (o adufe, os ferrinhos, zamburras etc...). No segundo, Jogos de roda e modas de bailar, danças de grupos à semelhança do nosso folclore. No terceiro: canções de romaria ou referentes a ciclos tradicionais de culto, algumas dedicadas a Santos e à Virgem, por vezes misturando-se o religioso com o profano. Por ultimo: um conjunto de canções que não se enquadram em qualquer dos tres tipos anteriores, como é o caso das canções alusivas ao trabalho, as janeiras, as alvissaras, etc."
In Enciclopédia Universal Mutimédia da Texto Editora (1997

A guitarra ou o piano, a viola ou novos instrumentos trazidos ou levados para o fado, ressaltam, elevam, reforçam sonoridades às vezes até retirando a genuinidade da origem ou por vezes um melhor desempenho e imagem do que é mensagem cantada e tocada.

Por fim e num parágrafo quase em resumo, aquilo a que se chamou de Fado de Coimbra não é mais do que o levar e trazer de canções de todo o território nacional em que os estudantes que de deslocavam a esta cidade de Coimbra adaptavam, transformavam, sonorizavam acompanhados de um guitarra ou de um viola criando assim um novo e diferente estilo.
Assim surge uma amálgama de temas e variantes, de influências sonoras que vão desde o folclore, às cantigas alentejanas, ou a canção açoriana. Uma balada trazida por outros autores como Rosalia de Castro que eternizou “cantigas para os que partem”, ou como já referimos, o “lago do breu” ou outro tema de Zeca Afonso.

É nesta panóplia de diversidades que se enquadram os homenageados. Cantaram temas de várias influências, marcaram gerações, criaram um estilo próprio, ou pela sua dedicação e entusiasmo, fizeram do fado de Coimbra, um reflexo, uma imagem de uma identidade nacional.

O Dr. Luís Góis, cantou, versou e musicou temas com esta multiplicidade de influências. O Dr. Camacho Vieira cantou e exaltou temas e gerações e de uma forma muito calorosa, sempre esteve presente e apadrinhou a Academia do Porto, motivo pelo qual lhes dedicamos esta singela e simbólica homenagem.
O programa

É no sentido exposto que preconizamos um concerto em que à volta do Fado de Coimbra a que preferimos chamar de Canção Coimbrã, contam uma história, “Uma antologia do Fado de Coimbra”.
Uma história de um povo e de culturas, em que através da música se expressam. Uma história do fado de Coimbra como meio, como instrumento característico de fundir e reflectir essa identidade. A história em si do espectáculo que prevê fazer o público viajar por várias sonoridades, várias formas de ler e ouvir esta música característica e por fim desenhá-la e entender o seu desenrolar na história das histórias que o espectáculo conta.
Começando com um rancho folclórico cantando um tema popular, tema que logo se transforma num Fado de Coimbra, tocado segundo a forma de trinar (Vibrar) as cordas de início de século.
Um grupo de cantares alentejanos dá o mote para uma balada que se eternizou no Fado de Coimbra.
Uma mesa e uma carta escrita, numa mensagem do autor para a mãe musicada mais tarde para a Canção de Coimbra.
Um tema cantado e interpretado por variadíssimos artistas em várias sonoridades e estilos como a estrela d’ alva.

Um tema clássico musicado para guitarra, numa variação que exalta os sentimentos, o trinar e o dedilhar de uma guitarra.
Um poema escrito por Manuel Alegre na noite em partia para o exílio e mais tarde musicado para uma balada.
Um tema que exalta o ambiente eternizado pelo Dr. luís Góis.
Ou porque não, temas que marcaram a geração do pré e pós 25 de Abril na voz de Zeca Afonso ou Adriano Correia de Oliveira, entre outros, agora interpretados pelos outros e nossos novos valores como é o caso dos grupos aí presentes.
Por fim a presença de variantes e de novas formas de cantar e exaltar o Fado de Coimbra.
Este é o mote e o alinhamento previsto para o evento a realizar na casa da música e no coliseu presente ano de 2009.

Por outro lado, inúmeros artistas, vão desenhando nas ruas do porto, nas televisões, nos acontecimentos sociais públicos e privados, em vários momentos e posteriormente numa projecção do projecto para alem da data anunciada e culminando no final de 2009 na apresentação publica do registo discográfico em CD duplo e DVD de todo este projecto.

O evento. Alinhamento

1 - Rancho folclórico cantando um tema popular, que se transforma num Fado de Coimbra.
2 - Grupo de cantares alentejanos dá o mote para uma balada que se eternizou no fado de Coimbra.
3 - Carta escrita, musicada para a música de Coimbra.
4 - A presença das tunas interpretando tema como estrela d’ alva.
5 - Tema clássico de musicado para a guitarra
6 - Poema escrito por Manuel Alegre e musicado por Adriano Correia de Oliveira.
7 - Temas de e por Dr. luís Góis e Dr. Camacho Vieira
8 - Temas que marcaram a geração do pré e pós 25 de Abril, em toda a história do fado de Coimbra.
9 – Presença de artistas e grupos convidados para a interpretação de temas intemporais da musica de Coimbra.
10 - A presença de variantes e de novas formas de cantar e interpretar o fado de Coimbra.

Uma guitarra, um fado, um sonho

Dei por mim um dia, a pensar no que deveria fazer para me sentir em paz e poder tranquilo dizer ter contribuido para a dignificação da vida académica, do fado de coimbra, da alma estudantil, dignificação e real enobrecimento do objectivo do ensino universitário: sermos melhores e mais profissionais, preparados para uma vida por si conturbada e repleta de exigências e duras realidades profissionais.
Aceitei um desafio e logo estava rodeado de pessoas que pela sua entrega e dedicação já exigem um maior empenho da minha parte.Hoje vejo a dimensão que nem eu supus ser possivel e o poder que temos, com pequenos gestos humildes, mudar uma realidade social e cultural. No fim ficará uma história por contar, sem se perceber de onde veio ou nasceu esta onda gigante...Nesse dia, tranquilos, em paz, poderemos dizer:

EU ESTIVE LÁ!

esta é a minha revolução de algodão.

nuno oliveira montalto

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Acabo de entrar na página inicial do blogue e vejo que se apresenta com uma imagem muito bonita e cheia de magnetismo, onde tudo e todos vão ser atraídos desde que tenham bebido a poção mágica do Druida Praxistix. Eu como é óbvio cai no caldeirão dela quando era pequenino.
Parabéns! Está Magnífico...