sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Grupos participantes


Orfeão Universitário do Porto


Historial do Grupo

Nova imagem O Orfeão Universitário do Porto foi fundado em 6 de Março de 1912, cerca de um ano após a criação da Universidade do Porto, por um grupo de Estudantes entusiastas, conscientes da necessidade de completar a acção formativa que deve ter uma Universidade. Nos anos 40 o Orfeão passa a contar com outros momentos no espectáculo, dedicados a diversos entreactos, fado, tangos e rábulas humorísticas. Interessante notar que, pela primeira vez, as raparigas universitárias envergaram o actual traje académico, posteriormente adoptado noutras Universidades. Entretanto surge também o Grupo de Bailados Regionais, dedicando o Orfeão, a partir dessa data, o maior interesse à divulgação do folclore nacional.

Desde Janeiro do ano de 2006 é ocupado pelo Maestro António Sérgio Ferreira. Mais tarde, para além dos grupos regionais, surgem os grupos de cantares populares, que vieram enriquecer a vertente cultural do espectáculo e do próprio OUP_antigoOUP, que ao longo dos anos foi acumulando um valioso espólio em trajes regionais - alguns Únicos no nosso país (caso dos trajes dos Pauliteiros). Desde então o OUP realiza regularmente recolhas etnográficas junto às diversas regiões do nosso país com o intuito de melhorar e aprofundar o repertório e a qualidade de cada grupo.Nos dias que correm o OUP é constituído por cerca de 200 estudantes das várias faculdades da Universidade do Porto, que trabalham activamente nos 14 grupos que o constituem e se aglomeram sob três grandes vertentes: a Coral, a Etnográfica e a Académica.

Grupo de Cantares de Maçadeiras do Orfeão Universitário do Porto (GCMOUP)


Grupo de Cantares Femininos que, envergando trajes regionais portugueses interpreta polifonia tradicional das regiões das Beiras, Douro, Trás-os-Montes e Minho. No ano 2007 realizou-se pela primeira vez o Encontro de Cantares Femininos, aqui na cidade do Porto.



Grupo de Fados da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (GFFDUP)


Historial do Grupo
O gosto pelo Fado Académico na Faculdade de Direito da Universidade do Porto concretizou-se no ano de1998, com a realização de algumas serenatas que tiveram como público as donzelas da Faculdade (e não só), e ainda demonstrações para ilustres personalidades, destacando-se a pessoa do Magnífico Reitor cessionário, Prof. Dr. Alberto Amaral. Assim, em 1999 efectuou a primeira serenata do caloiro da F.D.U.P., passando, desde essa,
data a assegurar em nome próprio tal actividade praxística na Faculdade. Em inícios de Novembro de 2002, o Grupo entrou em estúdio a fim de gravar o seu primeiro álbum, intitulado “Lágrimas Encordoadas”. Com o decorrer dos anos, o Grupo actuou em inúmeras serenatas e espectáculos de beneficiência, bem como reiterou a sua presença nas serenatas do caloiro do ISMAI, da Faculdade de Medicina da UP, Faculdade de Letras da UP e Faculdade de Farmácia da UP, bem como nas mui dignas “Grande Noites deFado Académico” organizado pelo ISEP.

Repertório
Instrumentais
Maio de 78; Turbilhão (original GFFDUP); Divertimento; Variações Sobre o Mondego; Variações em Lá Menor nº 1 de João Bagão; Canto do Rio; Verdes Anos
Baladas
Balada do V Ano Jurídico de 1989; Balada de Direito 2001 (original GFDUP); Balada de Despedida de Ciências de 1995
Fados, Cantigas e Canções
Guitarras do Meu País; O Meu Desejo; E Alegre Se Fez Triste; Feiticeira; Fado dos Olhos Claros; Verdes Anos (versão cantada); Santa (original GFFDUP); Olhos Teus (original GFFDUP); Samaritana; Para Que Quero Eu Olhos (popular alentejana); Fado da Confissão; Balada de Florêncio; É Preciso Acreditar; Cantiga Para os que Partem; Última Luz; Tenho Barcos, Tenho Remos; Fado das Andorinhas; Canto de Embalar (versão cantada)


Grupo de Fados da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (GFFLUP) - LITERATUS

Historial do Grupo

O Grupo de Fados da Faculdade de Letras – LITERATUS, nasce em 2004 pelas mãos de três estudantes Miguel Pereira, António Corte-Real e Ivo Monteiro.
Faz a sua apresentação logo nesse mesmo ano na Serenata de Recepção ao Caloiro da Faculdade de Letras conjuntamente com o Grupo de Fados e Guitarradas da Universidade Católica do Porto.
No ano de 2006 sofre uma reformulação profunda cuja convenciona a entrada de novos elementos, realização de estatutos e regulamento interno do grupo, discussão de repertório e dimensões do fado académico a abordar.
Ao longo deste tempo, tem sido solicitado por variadíssimas instituições a participar em eventos não só de índole académica mas também de carácter social e sempre com os respectivos desígnios, o de enaltecer, o de celebrar, o de promover, o de honrar, o de amar o fado de todos os estudantes.



Repertório

Pomba Branca; Canção de Embalar; Balada do Outono; Feiticeira; Trova do Vento que Passa; Meu Desejo; Grito (instrumental-original); Verdes Anos (instrumental); Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89; Balada ao Douro (original); Fado da Despedida; Fado Hilário; Estrelinha do Norte.







Grupo de Fados da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto - (GFFMUP)

Historial do Grupo

Fundado no ano de 1992 e permanecendo em actividade ininterrupta até aos dias de hoje, o Grupo de Fados de Medicina do Porto apresenta-se com o intuito primordial de divulgar e engrandecer a Canção de Coimbra, dando assim voz ao mais puro o academismo estudantil português.

Fruto do anseio (e, talvez, devaneio) de alguns membros da Tuna de Medicina do Porto de então (1992), nasceu o Grupo de Fados de Medicina do Porto, cumprindo o seu destino no seio Faculdade de Medicina e, de um modo mais lato, na própria Academia do Porto.
Foram muitos os elementos que fizeram parte do Grupo de Fados de Medicina do Porto, lógica e cronologicamente dividido em formações: desde a 1ª, dos "velhinhos" tunos, passando pela 2ª e 3ªformações, cujo trajecto culminou na gravação do primeiro trabalho discográfico do Grupo (“SERENATA”), até à 4ª formação (nascida em 2005), aquela que terá dado ao Grupo de Fados de Medicina do Porto a sua época de maior expressão e expansão, aquém e além fronteiras. Por fim, temos a 5ª formação que, embalada pelos membros da formação que a antecede, começa a dar os primeiros passos, curtos, mas determinados!
Da Sé do Porto à Casa da Música, das Monumentais Serenatas às Grandes Noites de Fado Académico, o percurso do Grupo de Fados de Medicina do Porto pauta-se por momentos de exaltação incondicional da canção de matriz coimbrã, não só em actuações, mas também por registos eternizados em CD. São dois os trabalhos discográficos registados até à data pelo Grupo de Fados de Medicina do Porto: "Serenata", editado em 2004 pela 3ª formação, e o mais recente "Coimbra num Porto de abrigo", editado em 2007 pela 4ª formação.
Nem só por Terras Lusas se desenvolve a actividade do nosso Grupo. Uma parte muito importante da nossa realidade artística passa pelas comunidades portuguesas no estrangeiro, onde a Canção de Coimbra é particularmente apreciada. Foram muitas as viagens do Grupo a vários locais do mundo, protagonizadas sobretudo pela 4ª formação: Sul de França - 2005 e 2006; Estados Unidos da América – Nova Iorque, Paris, Açores, Rússia, Finlândia, Suiça e Itália - 2007; Frankfurt e Luxemburgo - 2008. Se o Fado e o amor pela Canção de Coimbra assim o permitirem, a estes locais, a estes locais juntar-se-ão muitos outros, tendo sempre o objectivo primário de transmitir o sentimento estudantil português.

Na senda de todos os feitos do passado, é com redobrada alegria que os actuais e antigos elementos do Grupo de Fados de Medicina do Porto vêem o futuro assegurado nos primeiros passos de uma nova geração de estudantes que darão a sua alma em prol da vitalidade e longevidade do Grupo, no seio da Faculdade de Medicina, na Academia do Porto, em Portugal e além fronteiras.



Grupo de Danças do Minho do Orfeão Universitário do Porto (GDMOUP)

dancas minhoNo Minho as gentes e a terra confundem-se numa harmonia profunda. A voz aguda e fresca da cantadeira acompanha com a mesma vivacidade quer os camponeses nos seus trabalhos agrícolas, quer os dançadores nas festas populares, muito numerosas nesta região Os "Viras", as "Chulas", os "Malhões" são as principais danças do Minho, onde os movimentos são sacudidos mas ligeiros e os passos rápidos mas nunca apressados.



Grupo de Fados da Universidade Católica Portuguesa

Historial do Grupo

O Grupo de Fados e Guitarradas iniciou a sua actividade em 1996 quando um grupo de amigos se juntou com um objectivo comum: o gosto pelo Fado. A ideia de fundar este grupo teve a sua base na tradição criada pelo Grupo de Fados de Direito da Universidade Católica Portuguesa - Porto, criado em 1992 e que ainda hoje existe, como Grupo de Fados de antigos alunos de Direito da Univ. Católica no Porto. Querendo dar continuidade ao trabalho começado por este grupo, o Grupo de Fados e Guitarradas surge como uma junção do útil ao agradável: por um lado, não deixar morrer tão nobre tradição, por outro, a oportunidade de um grupo de amigos dar asas ao profundamente enraizado espírito académico existente na nossa Universidade. O Grupo procura mostrar uma outra face das imensas possibilidades proporcionadas por esta música tão tipicamente portuguesa, que até sem ser cantada deixa transparecer sentimentos tão nossos com são a saudade, os amores e toda a garra com que o nosso povo sente e vive a vida. O Grupo de Fados e Guitarradas canta exclusivamente Fado de Coimbra. Pretende mostrar, no entanto, que o Fado não é de Coimbra, mas sim dos estudantes, onde quer eles se encontrem. O Grupo procura assegurar a sua continuidade, tendo para o efeito admitido novos membros. O principal critério de selecção é, e será sempre, o gostar de viver o Fado.

Repertório

Ondas; Minho encantador; Açoreano; Sé Velha; Feiticeira; Inquietação; Sugestão; Meu desejo; Lá longe; Romagem à lapa; Menina dos olhos tristes; Verdes anos; Fado dos beijos; António marinheiro; Fado ao meu amor; Homem só; Meu irmão; Porto Santo; No calvário; Vultos; Balada ao mar; Maio de 78; Aleixo; Alta noite na Sé Velha; Fado dos olhos claros; Lá menor de Bagão; Andorinhas; 5º ano jurídico; Balada de Coimbra; A carta; À meia noite ao luar; O cruxificado; Lágrimas; Movimento perpétuo assiciativista; Vagabundo; Cântico ao pescador; Balada do pescador.




Grupo de Fados da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (GFFEUP)

Historial do Grupo

O Grupo de Fados da FEUP nasceu a 18 de Outubro de 1988, tendo feito a sua primeira apresentação perante o público, a 15 de Abril de 1989, em S. Miguel de Paredes, e consagrando a sua formação na Monumental Serenata da Queima das Fitas desse mesmo ano.
Por iniciativa dos seus fundadores, pelo amor à música e fundamentalmente pelo gosto de uma boa tertúlia, este grupo tem trilhado um longo caminho, tendo encontrado na profunda amizade que o une, a razão de toda a sua existência. Seguiram-se já três gerações, dando continuidade e mantendo vivo o espírito e o sentimento existente.
O género musical que adopta, que até finais da década de oitenta permanecera quase um exclusivo da secular Academia Coimbrã, ganhou maior projecção a par do ressurgimento e do crescente interesse pelas tradições académicas na cidade do Porto.
O âmbito nacional de que este estilo se recobre agora é materializado em alguns temas originais do grupo, que ora respeitando os cânones de composição tradicionais, ora inovando e impondo novas abordagens, integram o imaginário e as vivências académicas dos estudantes da Universidade do Porto.
Procurando a divulgação deste género musical, dos sentimentos e vivências inerentes, o grupo promove a sua cultura e identidade com diversas actuações e participações em actividades e festivais no país e no estrangeiro, tendo editado em 1999 e em 2008 trabalhos discográficos de reconhecido mérito artístico, como atestam os testemunhos do Director da FEUP, do Reitor da UP, e do Presidente da Câmara Municipal do Porto.

Repertório

À Meia-Noite ao Luar; Canção das Lágrimas; Samaritana; O Meu Menino; Elegia; Estrelinha do Norte; Ondas do Mar; Canção da Despedida; Balada do Rei Vadio; Traz Outro Amigo Também; Trova do Vento que Passa; Pensamento; Capa Negra, Rosa Negra; Canção Pagã; Balada da Despedida do 5º ano Jurídico 88/89; É Preciso Acreditar; Os Vampiros; Variações em Lá Menor; Valsa Triste; Variações em Lá Menor; Despertar; Mozart; Variações sobre o Mondego; Dança Palaciana; Maio de 78; Variações em Ré Menor; Balada de Coimbra; Canção Verdes Anos.



Grupo de Fados do Orfeão Universitário do Porto (GFOUP)


DSC02898Este Grupo ressurgiu nos anos oitenta, fruto da necessidade da existência de um grupo de Fado Académico na Universidade do Porto, já que, na Serenata Monumental da Queima das fitas, actuavam grupos de Fado constituídos por antigos estudantes de Coimbra. Desta forma, o Grupo de Fado da Universidade do Porto é o mais antigo desta cidade, mostrando uma vez mais a atitude pioneira sempre revelada pelos elementos do Orfeão Universitário do Porto.

Este grupo, cujo repertório contém vários temas célebres do Fado fadoacademico4 Académico, tais como “Fado Hilário” ou “Samaritana”, tem tido sempre uma grande preocupação em interpretá-los o mais fielmente possível, de acordo com as suas versões originais.


Por outro lado, o Fado exprime-se também através de temas exclusivamente instrumentais, denominados variações, onde sobressai esse instrumento unicamente português, a Guitarra Portuguesa, cuja divulgação muito se deve a Carlos Paredes, seu pai e seu avô, Gonçalo e Artur Paredes.


O Grupo de Fado da Universidade do Porto interpreta, durante a sua actuação, algumas variações dos autores atrás referidos e de outros grandes guitarristas portugueses, bem como originais do grupo que surgiram da necessidade deste se afirmar na sua forma de sentir o Fado.


Grupo de Fados do Instituto Superior de Engenharia do Porto - Instituto Politécnico do Porto (GFISEP-IPP)

Historial do Grupo

O Grupo de Fados do ISEP nasceu nos finais de 1990 e apresentou-se à Academia no Sarau da Queima das Fitas do Porto de 1991 no Teatro Rivoli. Assim se iniciou a actividade de um novo grupo Académico com dois cantores, duas guitarras portuguesas e duas violas.

Uma nova formação surgiu entretanto com objectivos mais ambiciosos e definidos, baseados no prazer comum do romantismo que uma serenata de Fado traz associada. Com esta formação vivemos a evolução de tocadores e intérpretes e aquilo que consideramos mais importante – temas de Fado para a Academia do Porto. É nesta procura de uma nova sonoridade e novos caminhos que surge o tema “Adeus Saudade” – Balada de Despedida do ISEP 97, apresentada na Monumental Serenata da Queima das Fitas do Porto e que em Dezembro de 1998 daria nome ao 1º registo do Grupo. Desde então sucederam-se novas formações com os mesmos objectivos e filosofia, contando actualmente com vários temas originais, dedicados às referências e influências da nossa vida académica. Foi neste espírito inovador e de procura de novos rumos para o Fado Académico que surgia no Porto, que o Grupo de Grupo_de_Fados_do_ISEPFados do ISEP, conjuntamente com a sua Associação de Estudantes, idealizou e concretizou a “I Grande Noite de Fado Académico do ISEP”, numa iniciativa inédita que juntou academias e gerações do sempre amado Fado de Coimbra.


A Grande Noite do Fado Académico repete-se anualmente até à presente data sem qualquer fim lucrativo.

O Grupo de Fados viveu anos de juventude e de pequenos grandes momentos, tal o significado que sempre demos a cada um deles.

No entanto, pela carga emotiva e até institucional que carrega, destacamos: a Monumental Serenata da Queima das Fitas do Porto 1997, (1º e único grupo na história do Politécnico do Porto); as Monumentais Serenatas da Queima das Fitas do Porto 1999, 2001 a 2006, 2008; participação e organização das 10 edições da Grande Noite do Fado Académico; a edição de 3 registos discográficos, “Adeus Saudade”, “Porto, Memórias e Fado” e “Passos Vividos”; Digressões aos E.U.A. em 1992 e 2001, à Suíça/Itália e Marrocos em 2002, Espanha em 2007 e 2008, Madeira em 2008.



Repertório

Adeus Saudade, Adeus Adeus, Balada de Despedida do ISEP 2006, Balada por Ti, Fados das Fitas, Descoberta, Os Dois Amigos, Feiticeira, Cantar de Emigração, As Minhas Asas, Fado Menina e Moça, Trova do Vento que Passa, Trova do Amor Lusíada, Capa Negra Rosa Negra, Fado das Andorinhas, A Carta, Solitário, O Meu Menino é de Oiro, Senhora do Almortão, Canção Verdes Anos, Variações em Sol Maior (Artur Paredes), Variações em Lá Maior (José Amaral), António Marinheiro, Canto do Rio.


Temas Originais
Adeus Saudade, Adeus Adeus, Balada de Despedida do ISEP 2006, Balada por Ti, Fado das Fitas, Fado da Partida, Descoberta, Os Pássaros Já não Voam (instrumental), Passos Vividos, Ode ao Vento, Menina Sorriso, Para a Manhã, Os Dois Amigos.




Grupo de Fados de Lisboa do Orfeão Universitário do Porto (GFLOUP)


DSC02882 O Fado, essa fatalidade do sentir, muitas vezes assumido de forma trágica e romântica, não é mais do que o destino Português feito canção. O “Fado de Lisboa”, fado na sua forma mais popular, é cantado por todo o nosso Portugal, tendo sido apresentado com notável sucesso por todas as partidas do mundo onde se tem deslocado com o OUP.



Este fado conta histórias simples, versando temas como o Amor, a Cidade, o Destino...


fado de lisboa

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